quarta-feira, 17 de abril de 2024

GHOSTBUSTERS 40 ANOS NO MIS


  Estive na exposição 40 Anos de Ghostbusters no Museu da Imagem e do Som (MIS) e digo tranquilamente: vale demais a pena!

É pequena, e vai somente até 05 de maio, por isso corram!

A mostra comemora ainda a chegada aos cinemas de Ghostbusters: Apocalipse de Gelo (Ghostbusters: Frozen Empire, Columbia Pictures, 2024).



Já na entrada vemos um painel do icônico Ecto-1 (pena mesmo não haver um exemplar em escala 1:1 do carro lá!) ótimo para fotos. Nesse hall de entrada as paredes estão tomadas pelas capas de revistas e jornais que apareceram no primeiro filme, de 1984.





Fiquei muito surpreso pelo New York Post trazer um trecho do roteiro do filme!








Na sequência, passamos por um corredor de estantes que igualmente evocam a produção original. Infelizmente não havia livros voando ou gavetas com gosma ectoplásmica... Depois um espaço com hologramas, um do querido Geleia entrando e saindo da armadilha, e outro com as miniaturas do Monstro de Marshmallow, estas do filme Mais Além (Ghostbusters: Afterlife, 2021). Vale sim fotografar e filmar!





Sobre este último filme, aliás, gostaria de compartilhar uma lembrança. Em 26 de junho de 2022, após assistir ao magnífico Ghostbusters Mais Além, publiquei esse comentário no Facebook:

Finalmente assistido!!! Maravilhoso!!! Tem todo o clima dos inesquecíveis anos 80, a década que representou o ápice da civilização terrestre. Grande história, ótimos personagens (nos apaixonamos por Phoebe, vivida por McKenna Grace numa atuação primorosa), e choramos muito no final emocionante!!!

Pequeno spoiler: com uma única frase a produção simplesmente aniquilou aquela abominação repugnante de 2016, varrendo-a para seu lugar de direito na lata de lixo da história cinematográfica.

Mas isso é só um detalhe muito pequeno. Fazia muito tempo que não assistia a uma sequência produzida com tanto carinho, amor e respeito ao clássico original, um daqueles filmes que, quando terminam você sente aquele gostinho delicioso de alma lavada. Repleto de easter eggs que fazem a alegria de quem, como eu, assistiu ao original no cinema naquela época inesquecível, e uma das mais belas homenagens que já vi em um filme.

E agora tem uma frase que não me sai da cabeça: era ISSO que deveria ter sido feito em Star Wars! Agora vou atrás do DVD ou Blu-ray, pois esse filme é um documento importantíssimo que vale ter em mídia física.

Ainda hoje me emociono com Ghostbusters: Mais Além, e dessa emoção um considerável fator é precisamente o fato de, somente com a frase do professor Grooberson (o ótimo Paul Rudd), haverem riscado da franquia o lixo lacrador insuportável de 2016: “Não houve um avistamento de fantasmas por 30 anos”. Lembro como, quando saiu uma caixa de DVDs com os dois primeiros filmes mais Afterlife, o diretor da porcaria veio com a tag “somos todos Caça-Fantasmas” protestando pela coisa horrível que se atreve a chamar de filme haver sido excluída. Como se o objetivo desde sempre não fosse anular os filmes originais, não é mesmo? Ah, a hipocrisia dos lacradores...

E mais um parêntese. Vi uma moça com duas amigas, e ela falava justamente a respeito do filmeco removido tão elegantemente e com todos os méritos da franquia. Quase contei pra ela tudo isso acima, mas fiquei na minha, hehehe.



Prosseguindo, ao lado dos hologramas há uma pequena sala de cinema, e recomendo muitíssimo que vocês fiquem lá assistindo. São entrevistas com a equipe e elenco do filme de 1984, algumas cenas deste e outros materiais preciosos. E depois um making of em várias partes de Ghostbusters: Mais Além. O que fica patente é o amor, o carinho e o respeito (RESPEITO, escrevo em maiúsculas para deixar bem claro o que tem faltado em muitas franquias vandalizadas pelos lacradores nos últimos anos) com que o filme de 2021 foi realizado.



Evidentemente que boa porcentagem disso se deve ao fato de o diretor e roteirista (em parceria com Gil Kenan) ser Jason Reitman, filho de Ivan Reitman, diretor do Caça-Fantasmas original.

Os atores se mostram igualmente fãs da produção de 1984, ou seja, todo o, de novo, amor, carinho e respeito que vemos no filme está plenamente justificado.



E mais um parêntese: ERA PRECISAMENTE ISSO QUE QUERÍAMOS VER EM STAR WARS! Mas infelizmente a Disney, com os recentes e infelizes desenvolvimentos, está absolutamente perdida. Que vá para o limbo do esquecimento, já que deseja tanto. Fiquemos com os memes!





Aliás, nos créditos dos vídeos apresentados no cineminha, aparece: “Assista Caça-Fantasmas, Caça-Fantasmas 2 e Ghostbusters: Mais Além, antes de ir conferir Ghostbusters: Apocalipse de Gelo”. Obrigado, obrigado, obrigado!

A sala seguinte bem pode representar o laboratório de nosso querido e saudoso Egon Spengler (Harold Ramis, 21/11/1944 – 24/02/2014) também visto em Afterlife.




    Figurinos e equipamentos estão expostos, com grande destaque para as mochilas de prótons e armadilhas, incluindo aquela sobre rodas. E sim, em um dos vídeos exibidos na outra sala é mostrado como a produção contratou um campeão de carros de controle remoto para comandar o pequeno veículo.











Um aviso: fiquem muito atentos ao monte de lixo acumulado ao lado de uma das vitrines, certo?

E chegamos então ao último ambiente (como escrevi no início, a exposição é pequena), dedicado ao novo filme, Ghostbusters: Apocalipse de Gelo. Equipamentos da Central, uma tela exibindo os trailers, e outra instalação holográfica exibindo um item que aparece no trailer, e parece ter a ver com o grande vilão da história. E, em um canto, um poste com espelho no teto para você bater fotos como se estivesse indo atender uma ocorrência fantasmagórica!





Foi divertidíssimo visitar a exposição 40 anos de Ghostbusters, e o MIS está mais do que de parabéns por essa iniciativa. Está aí o melhor exemplo de uma franquia clássica dos anos 1980 que, depois de uma séria derrapada, reconheceu o erro e corrigiu seu rumo, e hoje voltou a experimentar um merecido sucesso.

É assim que se trata sua audiência e seus fãs: com RESPEITO.

E que venha Apocalipse de Gelo!



Até a próxima!