terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

MENSAGENS DA LISTA



De: Ivan
Para: A LISTA
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura

Tenho percebido que, por uma estranha coincidência, muitas das realidades dos colegas foram assoladas pelo desastroso governo de Laércio Inácio. Impressionante como em nenhuma das alternativas ele fez o que se considera um bom governo, pelo contrário sempre rumando para a pura e simples cleptocracia e tentativas de instaurar um regime totalitário.
Fico assombrado em constatar o número de vezes, em vários dos universos dos colegas, em que ele e sua quadrilha conseguiram.
Em meu mundo, infelizmente, os desmandos continuam, sob a desculpa comum também a muitas das realidades representadas aqui nA Lista. Estamos no quarto governo do regime, agora comandado pela presidente Nargila Espinosa, que tem reforçado ainda mais a intromissão da famigerada Culturalbrás em todos o setores da produção cultural.
Tudo, absolutamente tudo, peças teatrais em colégios infantis, blogs literários, livros, filmes, músicas, absolutamente tudo deve ser enviado primeiro para a Culturalbrás, que se tornou a maior estatal do meu país.
Eles têm agentes e revisores para todos os assuntos. Analisam se a participação de personagens de variados gêneros é equilibrada, se os vilões são adequadamente punidos ao final... e desnecessário dizer, é impensável que o vilão seja negro, homossexual ou de qualquer outra das classes “tradicionalmente oprimidas”, como eles gostam de colocar.
Após uma caçada verdadeiramente assassina por livros e autores de quadrinhos ou livros de fantasia, ficção científica, ou outros gêneros que eles consideram “não suficientemente brasileiros”, alguma pressão popular conseguiu fazer com que recuassem parcialmente, mas as obras de autores clássicos como Verne, Asimov, Clarke, Tolkien, Howard e outros ainda são proibidas. É uma péssima ideia ser apanhado com um exemplar de qualquer um desses autores.
Quanto a esse tal de “lugar de fala”, o que muitos dos colegas descreveram aconteceu aqui. Verne foi proscrito por ter escrito sobre os nativos africanos. Asimov, claro, mostrou um “preconceito arrogante” com seu Império Galáctico no qual o centro da galáxia é desenvolvido, mas sua periferia quase relegada a segundo plano.
As justificativas para seu banimento seriam risíveis, se não fossem trágicas.
O caso de Lovecraft, então, é o melhor de todos, e por incrível que pareça, alegando “perseguição cultural-religiosa”, um grupo de autores conseguiu sua liberação com base na “Lei de Absoluta e Ampla Convivência Religiosa”. Tenho orgulho de ter participado dessa iniciativa, que resultou no maior golpe já sofrido por esses ditadores malditos. Na próxima mensagem descreverei como foi.
Até breve.

De: Rafaela Horta
Para: A LISTA
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura

“Lugar de fala”. Quando penso na quantidade de asneiras que esses imbecis, tarados pela censura, já inventaram para tentar nos calar, às vezes me arrependo de ter abandonado a guerrilha não declarada.
Caro Ivan e amigos, devem se lembrar como era meu mundo, meu Brasil. Uma brutal perseguição ao público LGBT, minha namorada Sarah foi brutalmente violentada, meu amigo Henrique assassinado por uma gangue da qual o líder era filho de político.
De novo, como em muitos dos Brasis dos amigos, a justiça para quem tem dinheiro e influência é postergada. Estava a ponto de me unir a grupos de outros como eu, dispostos a responder fogo com fogo. Mas graças ao saudoso amigo Martin Luther Silva decidi lutar com a inteligência e não com violência. O resultado é que o monstro que atacou Sarah está preso, e campanhas têm conseguido reverter o quadro de violência.
E vejam vocês, quando me assumi lésbica fui expulsa de casa. Mas após ganhar notoriedade lutando contra a violência, e revelando a existência dA Lista, meus pais me chamaram para uma conversa. Ainda não posso dizer que tudo ficou bem entre nós, mas estamos melhorando. Com Sarah foi diferente, seus pais são muito católicos e sempre a apoiaram, e conseguiram convencê-la a não abortar. E hoje nós dias criamos o pequeno Martin, batizado como homenagem a nosso colega da Lista, e ele só nos traz felicidade.
Escrevi tudo isso para dizer que uma das coisas que tem atrasado nosso progresso é justamente a militância radical que ainda existe. Quando lanço uma história com um personagem hétero recebo uma avalanche de críticas, pois para essa gente, como lésbica, eu deveria ter protagonistas LGBT.
Pode isso?
E claro, já me acusaram de ser uma “branca vendida ao sistema”, xingam até a Sarah por ter pais católicos praticantes... Tento ser paciente e responder com inteligência, demonstrando que toda a diversidade e tolerância que eles defendem vale somente para quem concorda com suas ideias. Evidentemente ficam ainda mais furiosos.
Pessoal, como sempre recomendo que continuem lutando.
E, como dizia nosso saudoso Martin: igualdade para todos!

Nota do autor: Os leitores familiarizados com minha obra devem se lembrar de Rafaela Horta da história “A Lista: Letras da Igualdade”, publicada no Volume Laranja da antologia A Fantástica Literatura Queer, da saudosa Tarja Editorial.

De: Adriano
Para: A LISTA; Rafaela Horta
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura

Olá, Rafaela e demais amigos. Cara Rafaela, gostaria de perguntar sobre o estranho visitante que você recebeu tempos atrás, e um caso que tem semelhanças com outros descritos aqui nA Lista. Pergunto por que a possibilidade, realmente fantástica, de viajantes transdimensionais visitando os vários universos paralelos onde nos encontramos é a base de outro processo contra os desmandos do governo e da Culturalbrás, aqui em meu mundo.
Sim, caro Ivan, essa praga se espalha entre várias realidades, fico pensando se seria coincidência... e adoraria saber os detalhes do que vocês fizeram aí.

De: Rafaela Horta
Para: A LISTA, Adriano
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura

Adriano e amigos, ainda houve outros desenvolvimentos a partir daquele caso que descrevi e você lembrou, mas por enquanto, porque envolve outros amigos dA Lista, não gostaria de comentar. Há um grande perigo envolvido nisso, e essa informação deve ser tratada com muito cuidado.

De: Victoria
Para: A LISTA
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura

Aqui em minha realidade tivemos problemas como os que os amigos descrevem, mas o que me chamou a atenção foi essa conversa de viajantes entre os universos. Lembrei agora daquele relato, de um bom tempo atrás, de uma participante chamada Layla.
Conforme ela disse, habitava um mundo no qual toda a sociedade decidiu viver em hibernação, convivendo entre si na realidade virtual, a fim de salvar seu mundo. E Layla disse que visitantes de outro universo os salvaram de um destino terrível quando esse sistema falhou.

Nota do autor: Essa situação e muitas outras serão apresentadas no livro dA Lista, já pronto e registrado, que pretendo publicar em breve.

De: Adriano
Para: A LISTA, Victoria
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura

Exatamente meu ponto, cara Victoria! Depois, quando tiver um pouco mais de tempo, pretendo expor como atuamos aqui em meu mundo.

De: César
Para: A LISTA
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura
Anexo: Jornalista branca e negra


Tive minhas (péssimas) experiências com mais esse absurdo inventado pelos fascistas. Quero me apresentar, sou quadrinista, e pergunto se nos universos dos colegas foi publicada a HQ com a capa em anexo. Antes um exemplo de debate contra o racismo, agora é considerada por aquela militância que todos conhecemos como uma história racista. Completo absurdo, claro.

De: Luiz
Para: A LISTA
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura
Anexo: Herói e seus criadores


César, meu amigo, também sou quadrinista, e vejam só que surpresa, em meu mundo ninguém que defende esse famigerado “lugar de fala” comenta a respeito desse super-herói, que recentemente teve um filme de grande sucesso, e seus criadores. A hipocrisia dessa gente só não é maior que seu fanatismo.

De: Amanda
Para: A LISTA
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura
Anexo: Mutantes e racismo

Aqui estou, mais uma quadrinista. Sou negra e sempre busquei combater o racismo e fazer a crítica social em minha obra. Terminei por apoiar o início do governo Laércio Inácio, que depois teve sequência no de Nargila Espinosa, e agora no de Karlos Uyllys. No início houve sim um importante progresso social, e ingênua que eu era na época, fazia pouco das denúncias da imprensa contra o governo.
Também defendi a instauração da Culturalbrás, acreditando que era um importante incentivo para a cultura. Onde eu morava na época, periferia, muitos projetos culturais foram incentivados, e eu acreditava que quem se manifestava de forma contrária ao governo o fazia por ser parte da elite corrupta que sempre mandou no país.


O sinal de alerta acendeu para mim quando, em parceria com outros colegas escritores e quadrinistas, de todas as etnias, gêneros e matizes ideológicos, apresentamos um projeto para criar várias bibliotecas e gibitecas em nossos bairros. Agentes da Culturalbrás exigiram que apresentássemos quais obras estariam disponíveis, e imediatamente começaram a vetar clássicos como os que os colegas mencionaram, obras desses meus amigos, e até muitas das minhas próprias.
Meu principal universo dos quadrinhos tem como protagonistas um casal, ela negra e ele branco, que comandam uma equipe de jovens super-heróis, tudo com muita diversidade e discussão social. Eles negaram permissão para essas histórias fazerem parte da biblioteca alegando o tal “lugar de fala”, e quando eu disse que o casal era inspirado em mim mesma e no meu namorado, que é branco e também escritor, além de fazerem pouco ainda mandaram meu nome para um tal de “Coletivo Negro de Fato”.
Essa gente alega combater o racismo defendendo que “a raça negra tem que ser pura”. Fui xingada e ameaçada por namorar um branco. E também por um dos vilões de meu universo ser negro.
Levei o caso para a imprensa, saiu no noticiário nacional, e o presidente Uyllys pessoalmente fez um pronunciamento em rede nacional, afirmando que iria impor diretrizes mais claras para a Culturalbrás.
O resultado?
Agora os agentes dessa abominação andam armados e atuam como milícias. As bibliotecas já prontas foram destruídas e queimadas, e dois de nossos amigos assassinados.
No momento em que escrevo estas linhas para vocês vivo escondida, combatendo esse governo com as armas que consigo. Amigos foram para a luta armada, e o clima no país é de verdadeira guerra civil. Não sei quando conseguirei falar de novo com vocês.
Desejo que nenhum dos amigos dA Lista passe pelo que estou passando.


Ah, e anexa vai uma imagem de outra HQ que tínhamos na biblioteca, e que foi uma das primeiras a serem rejeitadas e rasgadas pelos agentes na nossa frente. A alegação deles é que um personagem branco nunca poderia falar sobre racismo.

De: Ivan
Para: A LISTA
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura

Amigos, estou tendo ainda problemas relacionados ao que irei relatar na próxima mensagem, mas garanto que logo lhes contarei minha história! Enquanto isso, Adriano, adoraria conhecer a sua!

De: Adriano
Para: A LISTA
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura

Querido Luciano e amigos, em minha Terra os abusos foram praticamente os mesmos já conhecidos em toda nossa discussão. Decidido a fazer alguma coisa, primeiro fiz chegar a vários órgãos da imprensa mensagens e informações dA Lista.
Apesar de conhecer bem as tragédias que já ocorreram em outras realidades onde a mesma coisa foi feita, cheguei a um ponto de indignação com os desmandos do governo e seus agentes da maldita Culturalbrás, e os ataques de seus seguidores fanáticos, que deixei de hesitar.
O resultado, claro, foi uma superexposição de minha pessoa, e parecia que os bons tempos, quando eu dava entrevistas após lançar um de meus livros, estavam de volta.
Mas o melhor foi quando uma amiga, Rosane, me sugeriu entrar com um processo, utilizando os próprios meios desses fascistas e censores contra eles próprios.
Elaborei uma história e ela criou um parecer jurídico nela baseado. Basicamente, se desconhecidos, como já descrito nA Lista, estão viajando entre os infinitos universos paralelos, não se pode descartar a possibilidade de Tolkien, então haver recebido informações desses indivíduos a respeito de um mundo fantástico, com todas as raças e criaturas que ele posteriormente criou para sua Terra-Média.
Absurdo completo, evidentemente. Mas tanto a Justiça como a Culturalbrás, por meio de seus mecanismos de funcionamento, não poderiam recusar a análise de nossa alegação.
A audiência foi absolutamente hilária. Os advogados do governo alegaram que nosso pleito era absurdo, que não havia provas de nossas alegações. Afirmamos que, diante do fato concreto da existência dA Lista, aquela era uma possibilidade que não poderia ser negada.
O caso teve ampla cobertura, e a procura por livros de Tolkien aumentou de forma impensável. Todos os processos anteriores para sua liberação, aliás, prosseguiam desde o momento da proibição, logo as obras não poderiam ser proscritas, apreendidas e destruídas antes do trânsito em julgado, após passar por todas as instâncias.
No primeiro julgamento nós ganhamos, e o governo recorreu. Segunda instância outro duro debate, e há alguns dias tivemos outra sentença favorável.
Tivemos já a confirmação de que a Culturalbrás irá recorrer. O que irá demorar mais um bom tempo, já que o caso tem se arrastado há pelo menos cinco anos.
Rosane afirma que, até chegar à última instância, serão ao menos mais cinco anos. O que significa que os livros continuarão sendo discutidos, e irá elevar o interesse para outras obras de temática semelhante.
Muitos articulistas dos jornais e colunistas da televisão já começam a questionar o dinheiro gasto ao longo dessa ação, e também por que devemos permitir que o governo mande na cultura.
Ataques virtuais e outros materiais infelizmente têm acontecido, e tive que reforçar minha segurança. Não tenho coragem de repetir aqui os xingamentos que dirigem a mim.
Mas tenho certeza de ter feito a coisa certa. Sempre é a coisa certa, aliás, quando lutamos por nossa liberdade.

De: Ivan
Para: A LISTA
Assunto: Re: “Lugar de fala”, censura e fascismo na cultura

Meus caros amigos, a pior coisa sobre fazer parte dA Lista é pouco poder fazer além de incentivar e trocar informações com os amigos. Adoraria poder estar combatendo o bom combate ao lado de cada um de vocês!
Obrigado pelas contribuições de cada um para a discussão. Espero que esteja sendo proveitosa para todos!
Adriano, que história impressionante! E seria cômica, se por trás dela não houvesse a tragédia inumana da censura e do totalitarismo.
No caso de minha realidade, um de meus colegas, Fernando, teve uma ideia genial. Profundo conhecedor da obra de Lovecraft, e ainda com formação em Direito, ele apresentou uma queixa tanto na Justiça quanto na própria Culturalbrás, essa praga que assola tantas de nossas realidades. Afirmava que o mestre Howard Phillips meramente romanceou situações reais, e que censurar e eliminar sua obra iria contra o Dispositivo de "Diversidade de Crença e Proteção Universal Transreligiosa Absoluta", dentro da já mencionada“Lei de Absoluta e Ampla Convivência Religiosa”.
Traduzindo da horrenda linguagem politicamente correta dessa gente, absolutamente nenhuma religião minoritária pode ser alvo de processo, queixa, crime ou censura.
O juiz de primeira instância nos deu imediato ganho de causa, afirmando na sentença que o banimento da obra de Lovecraft prejudicaria grandemente nossa crença. Que, claro, foi batizada na ação como “Culto a Cthulhu e aos Veneráveis Grandes Antigos”.
Os agentes do escritório de Diversidade Religiosa imediatamente também deram ganho a nossa causa, o que atraiu a imprensa. O mais absurdo é que, se alguém conhecia mesmo a obra de Lovecraft, não disse nada a respeito da evidente mistificação que preparamos.
Uma jornalista da rede de TV do governo chegou a nos entrevistar, e Fernando inclusive apresentou um exemplar do Necronomicon que tem, como fã do autor. Evidentemente outra fabricação baseada em sua obra, nada mais do que isso. E até os comentaristas do canal concordando a respeito do absurdo de proibir livros que romantizam uma crença religiosa legítima!
Muitos meses se passaram nessa toada, algumas consultas realizadas por agentes da Culturalbrás sem qualquer efeito, quando alguém da imprensa, lendo a obra de Lovecraft, percebeu que o culto ali descrito praticava sacrifícios humanos. A tal repórter voltou a entrevistar Fernando, que disse, muito sério, que esse era um desafio que enfrentávamos já que tal prática, pela lei, seria considerada assassinato.
A jornalista realmente perguntou se ele acreditava que os Grandes Antigos ficariam aborrecidos conosco caso não praticássemos os sacrifícios descritos.
Depois disso ele realmente entrou com outra ação na Justiça, pleiteando que fossem abertas brechas nas leis a fim de que sacrifícios humanos por motivos religiosos fossem permitidos. E de fato aconteceram debates a esse respeito, tanto no Congresso Nacional como na Culturalbrás, além de na TV oficial que exibiu algumas das nossas opiniões.
Claro, gravadas com muito esforço pois morríamos de rir a cada tentativa.
Finalmente, preparamos um detalhado dossiê descrevendo toda a farsa, deixando claro que tudo não passava de uma invenção, planejada unicamente para provar o absurdo que é essa inadmissível intromissão estatal na cultura.
Toda a imprensa repercutiu menos, é claro, a TV oficial que tanto espaço abriu para nós. Estamos todos sendo processados pela Culturalbrás por falsidade no fornecimento de informações e abuso das leis, mas todos os juízes que já julgaram a ação a julgaram não somente improcedente, como recomendam a pura e simples extinção dessa estatal. E a cada vez eles recorrem.
Como aqui existe outra praga que assola várias de nossas realidades, os infinitos recursos da lei, essa história ainda vai demorar muito tempo. Nossa grande vitória, entretanto, foi expor todo esse esquema de censura, totalitarismo e dirigismo estatal a um ridículo do qual, todos esperamos, eles jamais irão se recuperar.
Todos nós continuamos a ser caluniados na internet e redes sociais por aqueles fanáticos apoiadores dessas políticas, e denunciamos aqueles mais exaltados que chegam a nos ameaçar. Outros estão reagindo à intromissão estatal, e editoras estão publicando obras sem passar pelo crivo da Culturalbrás.
Felizmente, quando o gosto da liberdade é saboreado, nada nem ninguém pode fazê-lo desaparecer.
Um bom dia e boa semana a todos.


E seu autor preferido retorna! Espero que tenham gostado de mais textos da série Mensagens da Lista. Como os frequentadores do blog já sabem, esta é um fórum transdimensional no qual cada participante, sempre ligado à produção e/ou difusão do conhecimento, está em um universo paralelo distinto. No infinito Multiverso da Lista, também são infinitas as possibilidades!

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A Lista retornará.

Até a próxima!