SUPERPATO 50 ANOS
PKNA 18 Antico futuro
Esta história foi publicada em 20 de maio de 1998, e os portugueses a leram como Futuro Antigo na Disney Hiper Especial 2 de 2017. A trama não chega a acrescentar muito à série Novas Aventuras, mas é divertida, e vale especialmente pelas diversas referências a O Senhor dos Anéis! Sim, Gianfrancesco Cordara, Marco Forcelloni e Luciano Milano conseguiram, em uma história de Ficção Científica, realizar uma bela homenagem à obra do Professor J.R.R. Tolkien!
Donald e Lyla estão jantando em um restaurante no terraço da Ducklair Tower, que a jornalista lhe ofereceu pelos seus esforços na trama Seconda Stesura, quando um grupo armado invade o local para cometer um assalto. Nosso herói rapidamente aparece paramentado como o Superpato e está a ponto de dominar a situação, quando a androide detecta uma tempestade taquiônica. Nossos heróis desaparecem em seguida.
Sem seu parceiro, Um alerta a polícia e passa a lidar com os criminosos à sua maneira. Enquanto isso, algo suspeito pode ser conferido enquanto Lyla se comunica com alguém dizendo que a transferência foi completada e a missão prossegue. O casal surge em um amplo aposento, e entram nele indivíduos estranhamente vestidos e portando lanças de energia. Estes dizem ser os eldar, e afirmam que Superpato e Lyla estão presos em nomes do Ancião.
Podem começar a anotar as referências Tolkenianas!
Lyla diz que seus sensores apontam que eles estão em outra dimensão, e um dos guardas que os conduzem dizem que aquela é a joia dos cyberelfos, a cidade de Dol Arador! Uma descrição aproximada seria uma Terra-Média com alta tecnologia. E sim, continuem anotando as referências! Outro grupo, comandado por certo Olog, intervém e ataca os guardas cyberelfos gritando contra o tirano.
Nesse meio tempo, os bandidos se conectam aos sistemas da Ducklair Tower buscando evitar a polícia que já chegou ao prédio. Mas eles não sabem que Um controla tudo em seu pequeno reino, incluindo as paredes e a localização de escadas e elevadores, que ele pode mudar à vontade. E os criminosos cada vez se embrenham mais nesse beco sem saída. E logo chegam para a festa Mary Ann Flagstarr e Angus Fangus.
No universo paralelo Lyla e Superpato fogem com seus novos amigos, e o Ancião recebe as notícias, mostrando conhecer o herói. O rebelde se apresenta como Olog de Uruk Tanak, afirmando já ter reinado sobre as terras a leste de Dol Arador. Ele afirma que ele e seu exército eram temidos desde o reino de Gundalf até as terras de Shemel, derrubando reis e príncipes, até a chegada do Ancião, que trouxe a Taça de Luz e a magia àquele mundo. Esse diálogo proporciona mais informações, e foi inserido em quadros que contornam um grande mapa de página dupla com outras ótimas referências a O Senhor dos Anéis, como Terra de Narsilon, Floresta de Luthien, Montanhas Gimliki, Mar Numenoreo... confiram abaixo!
Lyla então explica ao Superpato, enquanto os rebeldes fazem uma festa, que a Taça de Luz ou Cálice do Destino é um objeto de origem misteriosa e fonte de pura energia, e todo aquele que for digno de portá-la pode se locomover livremente pelo espaço e tempo, e até por dimensões paralelas. A androide diz que o último paradeiro do objeto foi o final do século XXIII. Usando de todo seu charme ela apela ao herói para que convença Olog a deixá-lo com eles, pois é sua única esperança de retorno à sua própria dimensão.
Por sinal, a taça, pelas referências apresentadas, se assemelha muito ao Santo Graal. E claro, lembrem-se de escolher com sabedoria...
Olog aceita, dizendo que um guerreiro de valor como o Superpato merece seu prêmio, e Lyla fica satisfeita, usando de ainda mais charme para dizer que quer ir para casa com nosso herói. Enquanto isso, em uma sequência de páginas muito divertidas, Um segue evitando que Angus, Mary Ann e os bandidos se encontrem.
Atravessando a Terra de Narsilon os rebeldes se deparam com a agressividade da flora local (Ents e bosques que andam conforme vimos na Terra-Média?), e de novo Lyla fala com alguém solicitando liberdade de ação. Esta é concedida, e ela utiliza um armamento nunca visto para dar cabo de um monstro que sobrepujava o Superpato e os rebeldes.
Outra página divertida no universo normal mostra Um acompanhando a situação em três vídeos, cada um com título, referente aos meliantes, ao PBI de Mary Ann Flagstarr e a Angus. Enquanto isso, na véspera do ataque a Dol Arador, o Superpato apresenta suas suspeitas a Lyla, incluindo o fato de jamais tê-la visto agir assim. Disfarçados, eles finalmente entram na cidade e seguem pelos subterrâneos, e as suspeitas de nosso herói crescem quando vê o povo satisfeito, não parecendo oprimido por um tirano como descrito por Oleg. Superpato tem sérias dúvidas, e enquanto Lyla diz que não há mais como recuar, ele diz que eles são os caras bons, que não podem escolher lados aleatoriamente. A androide, por sua vez, diz que escolher é um luxo que nem sempre pode ser desfrutado.
Quando os rebeldes finalmente são atacados pelos cyberelfos e a luta se desenrola no subterrâneo, Superpato e Lyla se separam deles e seguem por sua conta. Porém o herói questiona a androide, que parece muito segura do caminho, mas ela grita com ele, para depois pedir desculpas. O Superpato fica ainda mais desconfiado.
Finalmente eles chegam à sala do trono e encontram o Ancião... uma versão mais velha do Lança-Raios! Mas é Lyla quem adota uma postura hostil, dizendo que a Organização não o deixaria sair livre, e que agora irá pagar. O pirata cronoespacial dispara contra a androide, que cai aparentemente destruída, para raiva do Superpato. Mas o que já desconfiávamos se revela, pois aquela não é Lyla, e sim um androide imenso da Organização, o conhecido grupo criminoso já mencionado.
O monstro derruba o Superpato e vence facilmente os guardas cyberelfos, e está a ponto de acabar com o Lança-Raios quando nosso herói se recobra e ataca. Pouco resta do androide depois, e finalmente o pirata cronoespacial explica que, no final do século XXIII, foi incumbido pela Organização de uma última missão: roubar a Taça de Luz. Evidentemente ficou com ela e encontrou aquela realidade, afirmando que era tomada por constantes guerras e agora trouxe paz àquele mundo. Finalmente, envia o Superpato de volta para casa.
Nosso herói chega à Ducklair Tower tendo vivido dias na dimensão paralela, mas ali se passaram somente três horas (o que dá para perceber ao longo da história). Captura os bandidos sem esforço e os entrega à amiga Mary Ann. Claro que Angus diz ser tudo uma conspiração, e Um aguarda o momento em que o amigo irá contar tudo a ele antes de ir dormir.
Uma trama cheia de ação e reviravoltas, e como mostrado repleta de referências. A arte da HQ é muito bonita, e mesmo que a história em si não seja tão marcante, vale pelo que apresenta. E claro, o Ancião é somente um dos Lança-Raios possíveis, e logo veremos o pirata cronoespacial de novo.
PKNA 19 Zero Assoluto
No dia 20 de junho de 1998 se deu a primeira publicação desta trama. Os portugueses tiveram a sorte de lê-la em Disney Hiper 46 em 2017. A trama é essencial por ser a segunda de três partes da Trilogia de Urk. Vocês se lembram, claro, do guerreiro vindo de uma dimensão paralela, apresentado em PKNA 11 na parte 8.
Uma nave terrestre percorre um dos anéis de Saturno, formado por enormes rochas, e atrás de um amontoado destas descobre uma gigantesca nave alienígena. Seu veículo é puxado para dentro do colosso, e investigando eles se deparam com algo assustador, como fica claro na expressão de um dos astronautas em uma página sem balões de diálogo.
Na Terra somente Um detectou a transmissão da nave terrestre, chamada Pioneer IV. O Superpato se impressiona pelo tamanho da nave alienígena, que não é evroniana. A I.A. pouco pode fazer a essa distância, restando somente investigar em pessoa, e diz ao herói que ele terá companhia.
O primeiro recruta é Urk, que vimos em uma página anterior olhando as estrelas, as mesmas que enxerga em seu mundo. Mas quando baixa os olhos para a cidade lembra que está muito longe de casa, e pergunta se um dia irá voltar. Mas as estrelas não têm respostas para ele, somente mistérios.
A bordo da nave, Lyla pergunta ao Superpato com quem ele fala constantemente, e se seria o mesmo que lhe deu aquele brinquedo. Um, claro, aprecia a iniciativa da androide, mas ainda não deseja se revelar para a aliada. Urk então se coloca no papel de líder e encerra a discussão, e a moça ainda se convence que todos têm segredos.
A nave chega a Saturno (e as cenas espaciais são todas belíssimas) e o veículo alienígena é encontrado e analisado. Um finalmente capta as bioassinaturas dos astronautas da Pioneer IV, mas o trio é levado para bordo da nave gigantesca tal como aqueles a quem devem resgatar. Nossos heróis se preparam com trajes apropriados, e novamente Urk repara em Lyla, como seu traje não tem capacete (como androide ela não precisa de atmosfera) e pensando quem entre eles seria o mais forte. As lembranças retornam à sua mente, e podemos apreciar o duro combate entre ele e a garota em seu mundo.
O trio finalmente encontra um gigante na nave, que se mostra um páreo duríssimo para eles. Mas finalmente os adversários são separados, e os heróis chegam finalmente a um local repleto de objetos que Lyla identifica como câmaras criogênicas. Ela diz que no século XXIII as naves terrestres terão dispositivos similares para hibernação da tripulação durante longas viagens espaciais. Urk então encontra uma arma evroniana, e eles conseguem acessar os registros do computador de bordo, que contam toda a história.
Aquela é a nave interestelar Antra, do planeta Xerba, capitaneada pelo comandante Arxon. Ele diz que fugiram da invasão evroniana a seu planeta a fim de prevenir outros mundos contra os alienígenas. O computador os despertou nas proximidades de nosso Sistema Solar, mas eles foram localizados por um cruzador evroniano, e o comandante diz no vídeo esperar que o Guardião possa conter os invasores. Nisso o Superpato se lembra de outra amiga e aliada, Xadhoom.
O Guardião finalmente aparece, o mesmo gigante que os atacou antes, e em um momento soberbo da trama Urk se lembra de como foi ensinado a não sentir medo, mas se lembra de seu significado; androides da classe 5Y como Lyla têm demonstrado capacidade de sentir alegria, tristeza, surpresa, medo; e o medo sempre fez parte da vida de Donald e do Superpato, mas todas as vezes em que ele o venceu ele provou ser um herói!
A turma enfrenta o gigante, e finalmente o Superpato o aprisiona temporariamente em um campo de força do escudo X-transformer. Lyla usa a força para abrir um console e se conectar ao computador, guardando os dados. Urk novamente se lembra de seu mundo e sua vitória na luta ritual. Enquanto o Superpato faz uma atividade extraveicular para liberar as comunicações com a Terra, Lyla e Urk vão resgatar os astronautas da Pioneer IV que foram colocados em câmeras criogênicas.
Mas o Guardião surge ameaçando nosso herói, para ser destruído pela nave Ducklair pilotada remotamente por Um. O trio finalmente volta para a Terra, e Lyla explica que a falha do Guardião em proteger a tripulação xerbiana ocasionou um tipo de crise, que o fez capturar a nave terrestre e colocar os astronautas em hibernação a fim de substituir a tripulação que o robô perdeu. Por falar nisso, um dos efeitos da hibernação é perda parcial de memória das horas anteriores ao sono, daí que colocando a Pioneer IV no piloto automático e longe da nave xerbiana, os astronautas ficarão bem e sem lembranças do que aconteceu.
Urk, enquanto isso, se recorda da conversa que teve com a bela guerreira em seu mundo. Ela admite que o deixou ganhar, já que era o mais forte entre eles e o líder que seu povo necessitava. Superpato então o traz de volta á realidade, perguntando se não está feliz por voltar para casa. Urk responde que o herói e Lyla estão voltando para casa, mas ele não.
Uma estupenda história, com ares de 2001: Uma Odisseia no Espaço e Solaris, mergulhando fundo na parte psicológica de nossos heróis, e contrabalançando muito bem com as sequências de ação. Um belíssimo trabalho dos artistas Tito Faraci, Lorenzo Pastrovicchio e Gian Marco Villa, em uma das histórias obrigatórias da série. A sensacional Trilogia de Urk, um dos personagens secundários mais legais e importantes de toda a saga Novas Aventuras do Superpato, terá seu capítulo final em PKNA 24, em breve analisada aqui no Escritor com “R”!
PKNA 20 Mekkano
O vigésimo episódio de Novas Aventuras foi publicado em 20 de julho de 1998, e a Disney Hiper 47 de 2017 trouxe a história para Portugal. O grande destaque da trama é o fato de seu personagem principal ser um evroniano, o chefe científico Gorthan. Já o vimos anteriormente na antológica PKNA 10 Trauma, analisada na parte 7 deste especial.
Vemos o cientista evroniano em sérios apuros logo na abertura, quando o computador de sua nave avariada avisa que chegaram à Terra mais cedo e que o impacto contra o solo é iminente. Poucos sistemas funcionam, e a única alternativa de salvação é o alienígena tirar seus tanques de energia vital, a fim de conseguir passar pelo buraco aberto na parede da cabine. Os tanques mencionados são os objetos que todo evroniano carrega nos ombros, vistos ao longo de toda a série.
O grande destaque da cena é Gorthan, em meio a todo esse perigo, se lembrar de certas frases: “Quando olhares o céu à noite eu estarei habitante uma delas, e de lá estarei rindo; então será, para ti, como se todas as estrelas rissem! Dessa forma, tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir”.
E Gorthan ainda consegue pensar: “O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry, é tão paradoxal morrer com as palavras de um terráqueo”.
Vocês também estão sentindo uma simpatia súbita pelo alienígena, claro! Lembrando que Gorthan já havia citado William Shakespeare na história anterior.
Não muito longe dali, as Indústrias Animated estão realizando a demonstração de um robô explorador para os militares, comandada por Tod Voight e o engenheiro Takeda. Tod é sobrinho de Edward, fundador da empresa e que surge como um idoso acamado (possível referência ao inventor Howard Hughes). Há uma disputa entre o executivo e o engenheiro, e nisso o engenho se perde, no momento em que o Superpato passa com o Patocar, investigando a queda do veículo evroniano.
Takeda encontra o robô ao lado dos restos da nave alienígena, enquanto Superpato sofre o ataque de Gorthan, que termina por desmaiar. O evroniano acorda em um laboratório nos porões da Ducklair Tower, sendo analisado por Um. Gorthan diz que não durará muito sem seus tanques de energia vital, e pergunta se há algum bom livro para ler.
Takeda também está em seu laboratório, trabalhando em um robô protótipo que pode se autorreplicar, sendo ideal para exploração espacial. Ele acoplou na máquina os tanques evronianos, considerando que são algum projeto secreto militar, enquanto Tod observa a tudo.
Voltando a Gorthan, vemos em uma antológica página como ele tem estudado os terráqueos, os odiando por suas intensas emoções que ele pode apenas roubar, porque eles podem dar corpo e alma a sonhos que ele só pode admirar, e que por isso ele negou sua própria natureza e traiu seu povo. Ele explica ao Superpato que está doente, uma doença que o herói chama de consciência. Gorthan parou de drenar sentimentos e passou a produzi-los, graças ao que chama de “contaminação pela cultura terrestre”.
O cientista evroniano explica: “Eu experimentei dor. Senti pena. Desobedeci minhas ordens. E tudo isso em minha sociedade é inadmissível”.
E em um dos quadrinhos ainda vemos Gorthan ler A Tempestade, de William Shakespeare.
Um confirma que, sem os tanques, Gorthan irá definhar e que trabalha em um substituto, mas que nem de longe será suficiente para sua sobrevivência. Nisso o alienígena capta o sinal emitido por um dispositivo acoplado aos tanques, e descobre que foram ativados. E ele não sabe qual o efeito do uso por outra forma de vida.
Nas Indústrias Animated o robô de Takeda, que ele batizou como Mekkano, começa a adquirir consciência e a assimilar outros equipamentos. Nisso Tod aparece com seguranças, a fim de se apossar da máquina, mas esta inicia seu ataque, levando o engenheiro junto. Superpato e Gorthan chegam no Patocar, mas este é atingido pelo fogo do robô, restando-lhe somente a capacidade de andar sobre as rodas.
A perseguição continua, e Gorthan explica que o acúmulo de energia bruta nos tanques sem que seja refinada, o que os evronianos fazem naturalmente, pode levar os depósitos a explodirem. Nisso o alienígena diz que a espécie terrestre e a sua são idênticas, e que a única diferença é que os evronianos resolvem seus conflitos de forma mais rápida.
Takeda e Mekkano chegam ao local da queda da nave de Gorthan, mas o engenheiro não encontra ali as respostas que procura. O robô, enquanto isso, continua se nutrindo da energia emocional de seu criador, e acopla a si vários itens da nave, especialmente seu motor. Superpato e Gorthan chegam, e o herói distrai a máquina enquanto o evroniano ataca.
Com muitas dificuldades, o Superpato consegue finalmente separar os tanques, o que leva a máquina a largar Gorthan. O evroniano rapidamente recoloca os tanques, mas oi acúmulo de energia não purificada o derruba. O herói consegue se preocupar com seu pior inimigo, mas por fim Gorthan diz que não pode odiar os terráqueos, porque os ama. Nisso, Mekkano engloba o evroniano e sai voando, sem que Superpato ou Takeda possam fazer nada. Mekkano e Gorthan se vão com estas palavras:
“E quando estiveres consolado, tu ficarás contente por teres me conhecido. Tu serás sempre meu amigo. E às vezes abrirás tua janela... E quando olhar para o céu, diga: “Sim, as estrelas sempre me fazem rir”".
Depois, enquanto observa um exemplar de O Pequeno Príncipe, Donald comenta com Um que Gorthan poderia tê-lo liquidado a qualquer momento, mas não o fez. Nossa I.A. preferida diz que o evroniano continuava um ser traiçoeiro e maléfico, mas as lembranças dos acontecimentos continuam a provocar a reflexão de nosso pato, que continua a ler o livro.
No final, vemos que o conjunto Gorthan e Mekkano foi capturado por uma nave patrulha evroniana, enquanto que nas Indústrias Animated Edward passa o comando para Takeda.
Se a história paralela dos personagens ligados a essa indústria não chegou a ser cativante, a trama de Gorthan foi absolutamente sensacional. O alienígena que admira a cultura terráquea se tornou um dos personagens mais incríveis da série, e é uma grande pena que ele não tenha mais aparecido nas histórias. Podemos ver inclusive ecos na trama de um dos mais antológicos filmes dos saudosos anos 80, Inimigo Meu. Se tiverem oportunidade, assistam!
Termina assim mais uma parte deste especial. Continuem acompanhando!
Até a próxima!
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